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Monkeypox: RS confirma 176 casos de varíola dos macacos

Publicado por Papo Reto News em

Há ainda 259 pessoas com suspeita da doença

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul confirmou nesta quinta-feira (22/09) um total de 176 casos de varíola dos macacos. A primeira pessoa com o vírus foi identificada no estado em 12 de junho.

O relatório desta quarta também mostra 259 casos suspeitos de monkeypox em investigação.

Porto Alegre, é o município que soma o maior número de casos identificados, com um total de 95, seguido por Canoas, com 16. Os casos estão distribuídos em 33 municípios gaúchos.

No dia 18 de agosto, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou a transmissão comunitária da monkeypox no Rio Grande do Sul. Essa condição é estabelecida quando não é possível identificar a origem da infecção. Porto Alegre já havia declarado esse tipo de transmissão da doença no dia 12 de agosto.

Casos de varíola dos macacos por cidade:

Alvorada: 1
Bagé: 1
Cachoeirinha: 1
Campinas do Sul: 1
Campo Bom: 3
Canoas: 16
Carlos Barbosa: 1
Caxias do Sul: 4
Estância Velha: 2
Esteio: 1
Farroupilha: 1
Garibaldi: 3
Gramado: 3
Igrejinha: 3
Ijuí: 1
Ivoti: 1
Marau: 1
Monte Belo do Sul: 1
Morro Reuter: 1
Nova Petrópolis: 1
Novo Hamburgo: 10
Parobé: 1
Passo Fundo: 1
Pelotas: 1
Porto Alegre: 95
Rio Grande: 1
Santa Maria: 1
Santo Ângelo: 1
São Leopoldo: 2
São Marcos: 1
Sapiranga: 2
Uruguaiana: 2
Viamão: 10

Doença

De acordo com o Centro de Vigilância, o diagnóstico para o monkeypox é feito por um teste do tipo PCR seguido de sequenciamento viral. O quadro clínico do atual surto é caracterizado por sintomas de erupções cutâneas localizadas, por vezes em apenas uma parte do corpo. O contágio acontece pelo contato direto com as lesões da pele ou com objetos contaminados.

A transmissão também pode ocorrer por gotículas respiratórias em contatos próximos.

Por isso, casos suspeitos devem passar pelo processo de isolamento, teste laboratorial e notificação às autoridades competentes. Na ausência de complicações ou fatores de risco (como imunossupressão ou gravidez), o isolamento pode ser cumprido em domicílio. A duração deve ser até a queda das crostas da pele e cicatrização das lesões.

Durante esse período, a vigilância do município permanece em contato com a pessoa para o monitoramento. Profissionais da Atenção Básica podem contar com o suporte do Telessaúde-RS para orientações e discussão dos casos.

Foto: Agência Brasil/Divulgação
Fonte: G1RS

Categorias: Noticias

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